segunda-feira, 26 de outubro de 2009

ATIVIDADE - 02/4º Bimestre

Texto: Ética do Conhecimento e a Cópia de Trabalhos Escolares.
Autor: Davi A. Marski Filho – Abril de 2005


Opinião do grupo sobre o Texto:

Infelizmente o tema é real, pois isso acontece constantemente nas escolas em geral. E de acordo com o texto, as escolas têm contribuído para formação de plagiadores, fato esse que nos levam a questionar que tipo de profissionais estão no mercado e que tipo de profissionais teremos futuramente.

Concluímos que não adianta o professor tentar proibir os alunos de copiar e colar, fazendo da internet uma inimiga. Caba aos professores rever a sua forma de avaliação, de trabalhar com nossos educandos e aderir uma nova postura frente aos problemas atais.


1 - Por que os alunos copiam e colam os trabalhos escolares?

Para responder esta pergunta, poderíamos usar vários argumentos, como por exemplo: a facilidade pelas tecnologias, o tipo de trabalho que o professor pede para os alunos, o tipo de avaliação, porém os grandes índices de plágio se dão devido o fato dos professores não punirem os alunos por isso, ou seja, o professor pede um trabalho valendo três pontos com quinze, vinte dias de antecedência, no dia da entrega o aluno vai acessa internet, copia e cola, entrega para o professor. O aluno não sabe o conteúdo do trabalho porque plagiou; o professor não sabe o conteúdo do trabalho porque não leu, a intenção dele é dar nota mediante a entrega do material. Se o professor fizesse uma avaliação oral, o aluno poderia até plagiar, mas o conteúdo do trabalho lhe valeria de conhecimentos.


2 - Isso acontecia antigamente?

Sim, porém a cópia era manuscrita, o aluno escrevia e isso fazia com que ele tomasse ciência do que estava copiando, tinha que ler o que copiava, diferente de hoje com tantas tecnologias, o indivíduo copia, cola e as vezes nem lê o que copiou, pois o computador faz tudo, alguns nem se dão o trabalho de copiar, imprime direto da internet. Resultado: antigamente o aluno copiava, mas tirava proveitos do texto, hoje o aluno sequer sabe o que está copiando.


3 - Copiar tem valor algum?


Não. Não da forma que nossos alunos fazem e da forma que os professores avaliam. O professor acha que o importante é o texto no final, sem se importar com o PROCESSO que leva ao texto: ler, interpretar, entender, sintetizar. Copiar e colar pode ser feito sem que se passe por este processo, o que quer dizer que pegar um texto da internet não tem nenhum valor pedagógico, pois não acrescenta conhecimentos ao educando.

4 - O professor pode mudar isso?


Sim. Elaborando trabalhos onde o aluno possa pensar, construir, pesquisar. Socialização de conhecimentos são boas maneiras de promover isso.
Muita discussão sobre o tema a ser desenvolvido, instigando o aluno para a reflexão, para o entendimento e fazê-lo entender que copiar por copiar não vai levá-lo à compreensão do que acontece na sociedade, na mídia. Também pode trabalhar com recursos visuais, debates, maior integração entre professores e alunos, menos exclusão.
Penso que o copiar e colar nunca acabaria em definitivo, pois o ato de copiar é motivado por várias razões, mas acredito que diminuiria consideravelmente se o professor tivesse condições de fazer aulas mais dinâmicas e que na avaliação do conteúdo transmitido pudesse não apenas usar exame escrito, mas uma combinação de diferentes métodos de avaliações.

5 - Como orientar alunos a fazerem uma pesquisa?

Conscientizando-os de que o conhecimento é uma descoberta contínua e que isso nós adquirimos através de pesquisas diárias, pois podemos dizer que a pesquisa está presente no nosso dia-a-dia, em nossas ações mais corriqueiras; no desenvolvimento da ciência; nos avanços tecnológicos; nos progressos intelectuais de um indivíduo. Conscientizando-os ainda de que se não houvesse pesquisa, todas as grandes invenções e descobertas científicas não teriam acontecido, pois sem pesquisa não há ciência, muito menos tecnologia.

6 - Como avaliar?

A avaliação deve ser feita de forma não só escrita mais também de forma oral, além de avaliar a capacidade de interpretação e produção textual dos alunos, assim o professor pode certificar se o aluno realmente aprendeu o conteúdo ensinado, pesquisado.
Maria José, Fátima André, Juliana Deslandes e Juliana Estevão